segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Se quer ser saudável, não fique doente! Conselho de Fernando, o Leal da Costa.

O secretário de Estado da Saúde, Fernando Leal da Costa, está doente! E faz parte de um governo moribundo!
Eles já tiraram o dinheiro aos reformados e eles agora só podem aviar uma parte da receita. Eles já reduziram os salários e aumentaram os impostos e todos comemos menos. Eles estão a reduzir a carga horária de Educação Física nas escolas e a aumentar o IVA das atividades gímnicas e desportivas (exceto o golf, claro!). Eles estão em conluio com os donos das grandes cadeias comerciais, que promovem a venda de produtos alimentares que às vezes não são os melhores para a saúde. Eles conduziram-nos a uma vida de stress, geradora de problemas psicológicos permanentes. E depois este senhor tem a lata de nos vir com esta conversa! Como não será incompetente (certamente), direi que é mais um burguesote que não sabe o que a vida custa! E mais não sei o quê, que qualquer pessoa inteligente pensará!
 
 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Madres al desnudo: "Autobus ya!"

O estado miserável a que o neoliberalismo selvagem conduziu os povos e as "soluções" que se inventam...
Vendemos a nossa força de trabalho. Mas chegar ao ponto de vender a imagem do nosso corpo? Poderá ser uma forma de luta, com retorno no imediato. Mas atenção: hoje, levam o transporte para a escola. Amanhã, vão-lhes tirar a própria escola!
Espero encontrar estas mães nas lutas de todos os dias, nas ruas e nos locais de trabalho. E espero que estas mulheres (e todos nós!) tenham a coragem de levar a luta até à vitória, que não tem data marcada em nenhum calendário!
 
 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Música: uma arma contra o fracasso escolar!

Sinto há muito, empiricamente, que a aprendizagem rítmica tem influência direta na qualidade da atenção e na capacidade de concentração. Os ritmos, aprendidos em grupo, apresentam um potencial pedagógico que me apetece estudar com profundidade. No Tocándar temos desenvolvido um trabalho que está longe de ser entendido e valorizado. Talvez passem décadas até que se ponham preconceitos de lado e se compreenda finalmente o trabalho que agora fazemos…
Partilho convosco  aqui a reportagem sobre uma tese de doutoramento que aborda a questão dos benefícios do estudo da música.
 
 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Educação... por falar em Finlância

Assistimos em Portugal à destruição do ensino público. O que vem a caminho (para reforçar o que já cá está) é o princípio de que quem quiser ter acesso ao conhecimento tem de pagar. Dizem até que o ensino público é mais caro que o privado, o que é mentira, como se pode ver aqui.
Deixo aqui à vossa consideração um texto sobre a educação na Finlândia.

As lágrimas de Obama

“O presidente dos Estados Unidos, numa declaração emocionada, diz que o país «já enfrentou demasiadas tragédias destas nos últimos anos»”.
Tem razão o Presidente dos EUA. É frequente termos notícias idênticas vindas dos Estados Unidos. Todo o mundo civilizado deve condenar tais atos e solidarizar-se com o povo americano e com as famílias enlutadas!
No entanto, é preciso não esquecer que:
- é a “democracia americana” que permite a possibilidade de tais ocorrências! Após “casa roubada” (mais uma vez), o presidente Obama admitiu alterações nas leis, nomeadamente no que concerne à posse de armas. Mas é preciso que os donos do império queiram abdicar dos proveitos que a venda de armas lhes trás…
- senhor presidente, junto a minha à sua dor! Mas lembre-se de todas as mães e pais (como o senhor) que, nos mais diversos países do mundo, choram a morte dos seus filhos devido às bombas americanas!
 
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Danos irreversíveis

Passos Coelho e os seus ministros agem em nome da alta finança internacional, de que a troika é o braço armado. Na educação, na saúde, na nossa vida, a política dos governos do centrão (PS, PSD e CDS) causaram danos irreversíveis ao nosso país! Serão precisas gerações de portugueses e muita luta para regressarmos aos níveis de conforto de vida que tínhamos há uns anos atrás.
E não fomos nós que vivemos acima das posses! Foi a alta finança criminosa do império que arruinou a economia mundial.
Está em perigo o regime democrático! Os tiques fascistas são cada vez mais concretizados em atos políticos! Ninguém pode dar nunca mais o seu voto a esta gente! Que ninguém esqueça!
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Que a Segurança Social encerre o Governo

A TVI mostrou na segunda-feira uma reportagem com imagens de um lar de idosos em Azeitão, onde cerca de 20 idosos passam fome e frio, são maltratados e recebem "medicação" a mais (e a menos). A Segurança Social, que segundo parece anda distraída em casos destes, encerrou o dito!
Aguardo agora que a mesma Segurança Social encerre o Governo do PSD e os seus antecessores, por promoverem há anos ações políticas que privam os nossos idosos das mais elementades condições de vida com dignidade.
E que os tribunais condenem os ministros deste governo e os parlamentares que os apoiam a viver durante um ano com as pensões de reforma que eles destinam aos nossos reformados.
E ainda, que todos os ministros e ex-ministros do PSD, CDS e PS sejam internados em hostipais públicos, em condições de igualdade às dos restantes cidadãos, para in loco se inteirarem da extraordinária capacidade dos nossos profissionais de saúde, para acudirem com o saber e a ética a que se comprometeram a  todos os que recorrem aos seus serviços.
 
 

Poderemos viver sem Play Station. Mas sem pão?

Hoje de manhã, ao entrar na escola onde trabalho e ao ver entrarem ao mesmo tempo centenas de alunos, assaltou-me um pensamento que me tem tirado o sono: quantos destes jovens não tomaram hoje o pequeno almoço?
Ainda ontem estiveram de visita à minha escola deputados da República. Será que eles e os outros deputados e os governantes, todos os que aprovam as leis que nos estão a transformar a vida num inferno e a hipotecar o futuro de gerações, sabem verdadeiramente o que estão a fazer? Será que não discorrem que são eles os culpados da fome que há na minha escola (em tantas escolas)?
Será que os deputados (e outros) que se opõem a estas medidas de destruição não merecem, esses sim, o nosso apoio?
Independentemente de diferenças de opinião, como cidadão do mundo, vem-me à memória uma frase que li um dia numa parede e cujo autor é Fidel Castro: "Esta noite milhões de crianças dormirão na rua, mas nenhuma delas é cubana."
Poderemos viver sem Play Station. Mas sem pão?


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O “Prémio” e a Paz

O Comité Nobel norueguês atribuiu o Nobel da Paz à União Europeia, pelo “pelo seu trabalho para a unificação da Europa e para sua transformação do continente de guerras num continente de paz.” O prémio foi entregue ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, em conjunto com os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso e do Parlamento Europeu, Martin Schulz, as marionetas ao serviço da Chanceler. Escolher a EU para a atribuição do prémio, é a continuação da banalização do Nobel da Paz.
Como muito bem faz o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), convém recordar:
“- Que ao longo das últimas décadas a União Europeia tem protagonizado um processo de militarização, acelerado desde 1999, após ter tido um papel crucial no violento desmembramento da Jugoslávia e, posteriormente, na brutal agressão militar a este país, culminando com o processo de secessão da Província Sérvia do Kosovo à revelia do direito internacional.
- Que desde a Cimeira da NATO realizada em Washington, em 1999, que é atribuído à União Europeia o papel de pilar europeu deste bloco político-militar liderado pelos EUA. Papel que deste então tem vindo a afirmar-se e a reforçar-se, nomeadamente a partir de 2002 e com a aprovação do Tratado de Lisboa. Recorde-se que cerca de 21 países da União Europeia são membros da NATO.
- Que ao longo das últimas décadas, a União Europeia tem protagonizado e apoiado todas as agressões militares da NATO e ou dos seus membros contra a soberania e a independência nacional de diferentes Estados, como na Jugoslávia, no Iraque, no Afeganistão, na Líbia ou agora na Síria, bem como violentos regimes de sanções que atingem duramente os povos de diversos países.
- Que União Europeia tem protagonizado posições e ações que contrariando os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas - de respeito da soberania dos Estados e da não ingerência nos seus assuntos internos, antes pelo contrário, promovem uma crescente e incessante militarização das relações internacionais, sendo complacente com a violação de direitos humanos, como se verificou, por exemplo, com os denominados «voos da CIA» - os seus criminosos sequestros e práticas de tortura.
Neste quadro, a Direção Nacional do CPPC considera, no mínimo, questionável a atribuição do prémio Nobel da Paz à União Europeia (UE) pelo seu contributo “para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa”, como indica o Comité Nobel norueguês no comunicado em que anuncia o prémio.
Tanto mais, num momento em que na União Europeia se avolumam um conjunto de situações e de desenvolvimentos que têm como resultado o incremento das desigualdades e injustiças sociais e de relações entre Estados baseadas no domínio económico e, mesmo, político de uns Estados sobre outros – realidade que bem se distancia da proclamada ‘fraternidade entre nações’ ou de ‘congresso da paz’ que Alfred Nobel referia como critério para o Prémio Nobel da Paz no seu testamento de 1895.
A União Europeia está longe de cumprir a dita “missão de propagar paz, democracia, direitos humanos no resto do mundo” que alguns lhe pretendem atribuir, bem pelo contrário.
A Paz na Europa foi uma conquista dos povos após a Segunda Guerra Mundial, para a qual foi decisiva a aspiração de paz de milhões de cidadãos, muitos dos quais ativistas do forte e amplo movimento da paz que se afirmou e desenvolveu após 1945.
A realidade da ação e dos propósitos enunciados pela União Europeia muito se distanciam dos valores e princípios proclamados e estabelecidos pela histórica Conferência de Helsínquia, realizada em 1975, como: o respeito da soberania; o não recurso à ameaça ou uso da força; o respeito pela integridade territorial dos Estados; a resolução pacífica dos conflitos; a não ingerência nos assuntos internos dos Estados; o respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais; o direito à autodeterminação dos povos; e a cooperação entre os Estados – valores e princípios inscritos na Carta das Nações Unidas.
Tal como em 2009, com a atribuição do prémio Nobel da Paz a Barack Obama, recém-eleito Presidente dos EUA, o prémio Nobel da Paz agora atribuído à União Europeia não contribui para credibilizar e prestigiar este galardão.”
 
 

Mega-agrupamentos: ataque à escola pública

Mega-agrupamentos de escolas são trave mestra do ataque à escola pública
A chamada agregação de escolas e agrupamentos tem um objetivo imediato: reduzir despesa, ainda que à custa da capacidade de organização pedagógica e do funcionamento das escolas. É preciso parar este verdadeiro disparate. A questão orçamental não pode justificar tudo, como aqui acontece. A ser prosseguido este caminho, as escolas irão ter maiores dificuldades em se organizarem e funcionarem, o ensino perderá qualidade, a indisciplina tenderá a aumentar, os resultados escolares dos alunos não irão melhorar. O único “benefício” que parece vislumbrar-se é o desemprego dos profissionais docentes e dos assistentes operacionais.
Para a Marinha Grande foi apresentada pela tutela uma proposta absurda, que está a sofrer alterações em sede de Conselho Municipal da Educação. Mas seja qual for a “solução” encontrada, ela não esconderá o fundamental: agregar para quê? Agregar porquê? Até agora, apesar das declarações de “boas intenções”, não se vislumbra outra coisa que não seja a continuação da linha neo-liberal que ganhou novos contornos com e a partir de Maria de Lurdes Rodrigues, a ministra.
Sobre este assunto, leia-se aqui e aqui.
 
 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Dinheiros públicos para vícios privados

Programa Repórter TVI - Dinheiros Públicos, Vícios Privados
Uma reportagem que coloca os problemas do financiamento de colégios privados, protegidos por políticos e governos. Situações pouco claras que a inspecção geral de educação e ensino parece encobrir.
Para onde vai o nosso dinheiro? O que foi feito dos processos contra entidades gestoras dos colégios privados da região centro por má utilização de dinheiros públicos?
O Sindicato dos Professores da Região Centro considera que a reportagem que dominou o nosso serão de 2.ª feira, 3 de Dezembro, é mais uma peça que deve constituir prova no processo a que os governos e os partidos (responsáveis pelos benefícios atribuídos) e os proprietários dos colégios do grupo GPS (beneficiários desse financiamento) não podem fugir.
Como referiu Anabela Sotaia, coordenadora adjunta do SPRC e secretária nacional da FENPROF, responsável pela frente de trabalho do Ensino Particular e Cooperativo, é fundamental que quem viu este programa se choque com os actos da corporação que justifica e atribui milhões de euros de subsídios aos colégios privados.
Em nome da verdade e da justiça!
A Direcção do SPRC
 
 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Democracia e Socialismo - Os valores de Abril no futuro de Portugal

Entrevista a Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, a propósito do XIX congresso do Partido.
 
 
 
 
 
 
 
 

Orçamento de Estado: cortar mais no nosso futuro?

Afinal há outros caminhos! Aqui está um caminho credível!
"Em conferência de imprensa, o PCP divulgou hoje um conjunto de propostas que demonstram como é possível fazer um Orçamento do Estado contrário ao apresentado pelo governo."

 
 
 
 


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Pedro, o "drone" da Chanceler

Pedro Passos Coelho, primeiro ministro de Portugal, é um drone da chanceler Merkel! Para perceber, basta substituir na leitura do texto “Veículo Aéreo Não Tripulado | UAV | Drone por Passos Coelho! Vamos tentar?

“Um Veículo Aéreo Não Tripulado, também chamado UAV (do inglês Unmanned Aerial Vehicle) ou VANT e comumente conhecido como drone, é todo e qualquer tipo de aeronave que não necessita de pilotos embarcados para ser guiada. Esses aviões são controlados à distância, por meios eletrônicos e computacionais, sob a supervisão e governo humanos, ou sem a sua interveção, por meio de Controladores Lógicos Programáveis (PLC). Também pode ser chamado como "Veículo Aéreo Remotamente Pilotado" (VARP).
Inicialmente, os VANT foram idealizados para fins militares. Inspirados nas bombas voadoras alemãs, do tipo V-1, e nos inofensivos aeromodelos rádio-controlados, estas máquinas voadoras de última geração foram concebidas, projetadas e construídas para serem usadas em missões muito perigosas para serem executadas por seres humanos, nas áreas de inteligência militar, apoio e controle de tiro de artilharia, apoio aéreo às tropas de infantaria e cavalaria no campo de batalha, controle de mísseis de cruzeiro, atividades de patrulhamento urbano, costeiro, ambiental e de fronteiras, atividades de busca e resgate, entre outras.
Atualmente, o desenvolvimento de pesquisas e fabricação de VANT são realizadas e estimuladas, principalmente, por militares estadunidenses, pelas Forças de Defesa de Israel e pelas principais forças armadas do mundo.”
 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Portugal: três objetivos

Vivemos um tempo que exige uma clara definição de objetivos a todos os que se opõem ao desmantelamento do nosso país! No atual contexto, é possível em Portugal um governo menos reacionário, mas não um governo progressista.
Arrisco-me a contribuir para a definição de três objetivos fundamentais, que deverão congregar à sua volta forças políticas, movimentos e personalidades patrióticas:
  • Sair do euro, reintroduzindo o escudo;
  • Desvalorizar o escudo e relançar a economia;
  • Renegociar a dívida.
Mas uma conceção revolucionária da nossa realidade, não pode quedar-se por aí! É imprescindível deixar claro que o inimigo é o capitalismo e que este é irreformável. A rutura com essa engrenagem, para produzir efeitos, para ser real, terá de ser uma rutura contra o sistema.
“Ao longo da História, muitas gerações bateram-se por transformações revolucionárias que não se produziram durante as suas breves existências. Mas o seu compromisso era com as ideias e não com o calendário. Revoluções tão importantes para o progresso da Humanidade como a Francesa de 1789 e a Russa de 1917 não teriam sido vitoriosas sem a luta, a dedicação, o debate de ideias de uma extensa, maravilhosa cadeia de revolucionários que as imaginaram e para elas viveram.” (Miguel Urbano Rodrigues)

 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A GRANDE Greve Geral e o resto...

Como já aqui foi dito (e toda a gente diz) assistimos no passado dia 14 a uma das maiores Greves Gerais jamais realizadas no nosso país. Para além do nosso país, outros países estiveram também em luta, de forma diversa. Este é o aspeto mais importante e aquele que todos os meios de informação ao serviço dos lacaios do império tentaram escamotear. Entretanto prosseguem as declarações e as interpretações acerca das cargas policiais após a manifestação convocada com a Greve Geral. Não há dúvidas de que alguma coisa, muito mal esclarecida ainda, se passou... Aqui existem algumas análises e cenários... Mas "para bom entendedor, meia palavra basta"!...
 
 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Viva a Greve Geral!

A Greve Geral foi uma das maiores de sempre! Estivemos muitos! Mas é claro que podiamos estar mais!... Aos meus colegas (professores) que diziam que "uma semana é que era, por isso não faço!" ou "aos exames é que era, por isso não faço" ou ainda "estamos a meterlhes dinheiro no bolso, por isso não faço" eu exprimo o meu respeito pela sua decisão. Mas... porque raio temos de inventar justificações, quando não estamos convencidos de que são justos (mais que justos) os motivos que levaram à convocação desta Greve Geral? Porque raio havemos de andar todos os dias a protestar, se quando somos chamados e demonstrar o nosso descontentamento, arranjamos justificações "esfarrapadas" para baixarmos os braços? Esta realidade, que constato, põe-me a pensar:
COMO RAIO HEI-DE FAZER PARA CONVENCER ESTA MALTA NA PROXIMA VEZ?
 
 
 
E já agora, acrescento: não é preciso lançar petardos e promover a violência para dizermos que temos tomates! Este tipo de violência bem pode ter sido inspirado por quem pretende manchar o que foi um magnífico dia de luta contra este governo e esta política!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Greve Geral ibérica e não só!

 
 


Álvaro Cunhal - centenário

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP na Sessão Pública de apresentação do Programa das Comemorações do Centenário de Álvaro Cunhal «Vida, pensamento e luta: exemplo que se projecta na actualidade e no futuro».
 
 
 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Não sejas nêspera! Dia 14 de novembro - Greve Geral

Sem palavras...

 
 

‎14 de Novembro - Greve Geral em Portugal, Espanha, Grécia, Itália e mais lutas na Europa

Ações já anunciadas na Europa
Portugal: Greve Geral.
Espanha: Greve Geral
Grécia: Greve Geral
Alemanha: Comícios da DGB em 12 cidades. Mensagens de solidariedade a nível nacional e a nível de empresas transnacionais com filiais nos países mais atingidos pela crise. Reunião do Presidente da DGB, no dia 14, com Angela Merkel (a confirmar).
Bélgica: Concentrações junto a embaixadas de países da UE e ações de sensibilização.
CES: Participação na Jornada Europeia de Ação e Solidariedade através do facebook.
Espanha: Greve Geral
França: CFDT, CGT, FSU, Solidaires e UNSA: Manifestações unitárias em todo o país.
Grécia: Greve Geral de 48 horas (6 e 7) e Greve Geral no dia 14 (ainda por confirmar).
Itália: A CGIL convocou 4 horas de greve geral e manifestações em todas as regiões para o dia 14 de Novembro. A Administração Pública da CGIL faz greve de 24 horas, também no dia 14. A CGTP participa, nesse dia, na manifestação da CGIL, em Nápoles.
Roménia: Ações em todas as regiões.
Reino Unido: O TUC prevê ações de solidariedade, com atividades na internet, publicação de um blogue, uso de páginas facebook e comunicados de imprensa.
Republica Checa: Manifestações em 17 de Novembro, contra cortes orçamentais.
Eslovénia: Manifestação da ZSSS, no dia 17 de Novembro, contra a austeridade.
Suíça: Ações da USS em conjunto com Sindicatos alemães em empresas transnacionais, de 6 a 14 de Novembro.
Áustria: A OGB organiza ações de solidariedade com os trabalhadores europeus confrontados com medidas de austeridade, em Viena, no dia 14 de Novembro
Holanda: A FNV promove uma Conferência no dia 14 de Novembro, para expressar solidariedade aos trabalhadores europeus confrontados com medidas de austeridade.
 
E continuam a chegar notícias...
 
 
 

domingo, 11 de novembro de 2012

Já aterrou ou já se foi embora?

A chanceler Angela Merkel em Lisboa... ou de como a "patroa" visita a colónia!...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Presidente do universo e mais além!

A que propósito virá este escrito Dr. António José Ferreira, diretor do Jornal da Marinha Grande?  Será retaliação em relação a algo que desconheço?
 
“O líder do Tocándar tem aparecido, nos últimos meses, em vários meios de comunicação. Já sabíamos que Paulo Tojeira tinha ambições políticas, tantas é que nunca imaginámos.”
 
Como é que o Dr. Ferreira percebeu que este humilde cidadão quer ser presidente do universo e mais além?
 
 
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pôr fim ao desastre! Libertar o país!

Libertar o país da asfixia imposta pelo pagamento de uma dívida em grande parte ilegítima e insuportável: esta é uma das primeiras condições para assegurar o desenvolvimento económico e pôr termo ao rumo de exploração e empobrecimento.
Lêr mais aqui:
 
 

A "refundação" será a morte?

É isto que eles querem implementar em Portugal! Tal como na Grécia! É preciso lutar!
 
Desempregados gregos deixam de ter acesso a atendimento médico
LIZ ALDERMAN DO "NEW YORK TIMES", EM ATENAS
Como chefe do maior setor de oncologia da Grécia, o médico Kostas Syrigos achou que já tinha visto tudo. Mas nada o tinha preparado para o encontro com Elena, uma desempregada cujo câncer de mama tinha sido diagnosticado um ano antes de sua consulta com ele.
No momento da consulta, o tumor já tinha alcançado o tamanho de uma laranja e rompido a pele, deixando uma ferida cujo pus ela estava enxugando com guardanapos de papel.
"Quando a vimos, ficamos sem palavras", disse Syrigos, chefe de oncologia do Hospital Geral Sotiria, na região central de Atenas. "Todo o mundo chorou. Coisas como essas são descritas nos livros didáticos de medicina, mas a gente nunca via em primeira mão porque, até agora, qualquer pessoa que adoecesse neste país sempre podia ser atendida."
A vida na Grécia foi virada do avesso desde que a crise da dívida tomou conta do país. Mas em poucas áreas a mudança tem sido mais marcante que na saúde.
Até pouco tempo atrás, a Grécia tinha um sistema de saúde típico da Europa, com empregadores e indivíduos contribuindo para um fundo que, com assistência do governo, financiava o atendimento médico universal. Isso mudou em julho de 2011, quando a Grécia firmou um acordo com credores internacionais, recebendo um empréstimo para evitar o colapso financeiro.
Agora os gregos que perdem seus empregos recebem benefícios pelo prazo máximo de um ano. Depois disso, se não puderem pagar a conta, eles ficam por conta própria, obrigados a arcar com seus próprios custos de saúde.
As mudanças estão forçando cada vez mais pessoas a buscar ajuda fora do sistema de saúde tradicional. Elena, por exemplo, foi encaminhada para Syrigos por médicos que participam de um movimento clandestino que surgiu no país para dar atendimento a quem não tem seguro médico.
"Hoje, na Grécia, estar desempregado significa a morte", disse Syrigos. "Estamos caminhando para a mesma situação em que os Estados Unidos estavam, na qual, se você perde o emprego e não tem convênio médico, você deixa de ter direito a qualquer atendimento."
Com os cofres públicos esvaziados, os suprimentos médicos estão em níveis tão baixos que alguns pacientes têm sido forçados a trazer os seus de casa, inclusive coisas como seringas e stents (próteses metálicas para a desobstrução de artérias).
Com a deterioração do sistema, Syrigos e vários de seus colegas decidiram tomar as rédeas do problema nas próprias mãos. "Somos uma rede do tipo Robin Hood", disse o cardiologista Giorgios Vichas, que fundou o movimento clandestino em janeiro. "Em algum momento, as pessoas não vão mais poder doar, devido à crise. É por isso que estamos pressionando o Estado para que volte a assumir a responsabilidade pela saúde."
Elena contou que ficou sem seguro médico depois de abandonar seu emprego de professora para cuidar de seus pais, que estavam com câncer, e um tio doente. Ela entrou em pânico quando descobriu que tinha o mesmo tipo de câncer de mama que matou sua mãe. O tratamento custaria pelo menos US$40 mil, ela ouviu dos médicos, e as finanças de sua família estavam zeradas.
"Se eu não pudesse vir aqui, não faria nada", ela comentou. "Hoje, na Grécia, as pessoas precisam combinar com elas mesmas que não vão ficar muito doentes."
Tradução de Clara Allain
 
 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

À volta da fogueira

O fogo une-nos! Desde meninos que nos contam histórias de gente reunida à volta da fogueira. Essa “roda de fogo” associa-se no nosso imaginário a danças tribais, ritmos e contadores de histórias. Era em família que os mais velhos iniciavam os mais novos nas artes da vida. A fogueira aquecia e reunia. Era o momento de todos juntos, na divisão principal da casa. Recordo com particular emoção as “rodas de fogo” em que participei com alguns veteranos da luta antifascista e que contribuíram decisivamente para a minha formação. Foi com eles que aprendi coisas sobre a vida nas prisões e na luta clandestina. Foram eles que me ensinaram as canções da guerra civil espanhola. Foi deles que ouvi narrativas na primeira pessoa, que li depois na grande obra literária que é o “Até amanhã camaradas”. O tempo passou. Os velhos lutadores que nos contaram tudo aquilo que os levara até ali, partiram. Ficámos nós, os fieis depositários de histórias de tantas vidas e convicções. E é nossa obrigação passar esses legados a quem, depois de nós, há-de continuar o caminho. É por isso urgente inventar as novas “rodas de fogo” para que as jovens gerações recebam o legado das nossas tradições. Cortar esta cadeia, é atentar contra a nossa identidade eminentemente social. Sem nos juntarmos e partilharmos os nossos pensamentos, não há futuro digno! É talvez por isso que o poeta diz que “Os meninos à volta da fogueira | Vão aprender coisas de sonho e de verdade | Vão aprender como se ganha uma bandeira | Vão saber o que custou a liberdade.”
 
 
 

Guerra na Europa é "inevitável"?

Já tenho chamado a atenção para o "clima" que se vem instalando por toda a Europa (ver aqui). E partilhei a opinião de MUR sobre "As rutuas revolucionárias" aqui. Agora é o capitão de Abril que vem exprimir a sua opinião, que coincide com a de outros...
 
Guerra na Europa é "inevitável", diz Vasco Lourenço
António Pedro Ferreira - Expresso on line - 1 de novembro de 2012
«A Europa vai esfrangalhar-se, vem aí a guerra inevitavelmente». O capitão de Abril defende que Portugal deve sair do euro e que a Europa não escapa à destruição do Estado Social.
 
O capitão de Abril Vasco Lourenço considera que uma guerra na Europa é inevitável, se esta se continuar a "esfrangalhar", e defende a rápida saída de Portugal do Euro, preferencialmente em conjunto com outros países na mesma situação.
"A Europa vai esfrangalhar-se, vem aí a guerra inevitavelmente", disse, referindo-se à "destruição do estado social" e à "falta de solidariedade que está a haver na Europa".
O presidente da Associação 25 de abril, em entrevista à agência Lusa, recordou que a Europa tem atravessado o maior período de paz da sua história, desde a Segunda Guerra Mundial, o que só foi possível graças à conquista pelos cidadãos do direito ao Estado social, à proteção, à saúde, à educação e à segurança social.



Saída atempada da UE
Recorrendo à fábula da rã que é cozida sem dar por isso, porque está dentro de uma água que vai aquecendo aos poucos, Vasco Lourenço não tem dúvidas de que é preferível a rutura do que "deixarmo-nos cair no abismo para onde este Governo e a Europa nos estão a atirar". 

Como alternativa aponta a saída atempada e programada da União Europeia e do euro, manifestando esperança de que haja condições para Portugal ser capaz de se ligar a outros países nas mesmas circunstâncias e tentarem encontrar soluções coletivas.

"Se possível seria ideal sairmos com outros países, porque as dificuldades serão muito maiores se sairmos isolados. Agora se houver um conjunto de países que estão em dificuldades que se unam e concertem a sua saída do euro, é capaz de ser muito melhor e dá-nos a possibilidade de darmos a volta por cima".

Reconhecendo que não será fácil conseguir essa articulação, Vasco Lourenço mostra-se convicto de que muito provavelmente os outros países em situação semelhante à portuguesa estarão a discutir o mesmo tipo de possíveis saídas.
"É preciso juntar esforços e chegar à conclusão que todos teremos a ganhar se unirmos esforços dos vários países contra quem está neste momento a ocupar-nos não militarmente, mas financeira e economicamente", disse.
 
 
 
 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Demitam-se!

Às vezes há coisas tão simples que podemos fazer, para que os outros fiquem felizes...
 
Demitam-se!

 

A “refundação” é um ataque à Constituição

“As imposições constantes do Memorando da troika assinado por PS, PSD e CDS não encontram cobertura no texto constitucional. Embora mutilada em sucessivas alterações, a lei fundamental do País continua a ser um obstáculo aos ditames do grande capital, esses ditames que impõem a reserva de milhares de milhões de euros para o resgate da banca mas que não reservam um cêntimo para o resgate dos trabalhadores e do povo que a pretexto das medidas de «austeridade» ficam sem trabalho, sem casa, sem comida, sem direito à saúde ou à educação, sem direito à velhice, sem direito a uma vida digna. Porque, embora adulterada, a Constituição consagra como direitos fundamentais o que as troikas querem eliminar – direitos, liberdades e garantias que ainda são um travão legal às pretensões de domínio absoluto do poder do capital. Porque, quanto mais não seja do ponto de vista formal, a Constituição ainda é garante do regime democrático.” Mas vale a pena ler aqui.
 
 

domingo, 28 de outubro de 2012

Sem cultura, não há liberdade!

Sem cultura, não há liberdade! Um povo que não cuida da sua identidade, é um povo irremediavelemnte perdido! É bem verdade! E há pensadores que dissertam tão claramente sobre este (como outros) temas, que eu fico concentrado a tentar aprender... Deixo-vos com uma entrevista de Miguel Urbano Rodrigues, um pouco longa, mas excecionalmente rica!
 
 
 
 

Na morte do camarada Fino

Quando parte um camarada, sentimos que arrancam alguma coisa de nós. O Fino impressionou-me sempre pela sua modéstia e entrega às causas que defendemos. Ele e a sua companheira fazem parte de um dos capítulos mais gloriosos da história de Portugal – a resistência e a luta antifascista. Com a partida destas gerações de comunistas, vamos ficando mais pobres. E se é certo que outros novos comunistas preenchem as fileiras, um esforço muito significativo tem de ser feito para que estes novos camaradas “entranhem” a metodologia de ação que tem garantido a identidade deste partido. Creio portanto, que a melhor homenagem às gerações de lutadores que fizeram do Partido o que ele é hoje, é defendermos a sua identidade marxista-leninista e reforçarmos as suas fileiras. Sempre no respeito pela construção coletiva da nossa proposta para “uma democracia avançada – os valores de abril no futuro de Portugal.”   E como bem dizia o poeta,

Todos vivos! Todos nossos!
Vinte trinta cem ou mil
Nenhum de vós é só ossos
Sois todos cravos de Abril!


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Grupo Lusófona está à pega com o Ministro da Educação...

Afinal parece mesmo que “há gato”! O Grupo Lusófona, cujo administrador é um tal Professor Doutor (?) Damásio, vai ter de explicar melhor a atribuição de algumas licenciaturas… Parece ser grave o que se tem passado e já não é a primeira vez que o Grupo é chamado à pedra por estruturas oficiais.
O Grupo é proprietário do ISDOM, na Marinha Grande, instituição muito importante como recurso aos habitantes da M. Grande e arredores que queiram continuar a valorizar-se. Mas estes cidadãos correm o risco de estar a pagar propinas numa instituição que parece não cuidar de oferecer serviços com a qualidade que seria exigível!
 
Deixo-vos uma notícia do EXPRESSO de 2012.10.15:
 
Lusófona obrigada a reavaliar licenciatura de Relvas
Ministério da Educação dá dois meses à Universidade para reanalisar todos os processos de creditação profissional. As licenciaturas atribuídas por esta via poderão ser anuladas.
Joana Pereira Bastos
O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, ordenou hoje à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) que reavalie, no prazo de 60 dias, todas as licenciaturas atribuídas com recurso à creditação da experiência profissional, podendo as mesmas vir a ser declaradas nulas. Na sequência da auditoria realizada pela Inspeção Geral da Educação à Universidade Lusófona, iniciada em julho após a polémica em torno da licenciatura de Miguel Relvas e concluída esta semana, o ministro fez uma advertência formal à instituição, considerando que esta não cumpriu os procedimentos legais de creditação profissional.
"No prazo de 60 dias, a ULHT deverá reanalisar todos os processos de creditação de competências profissionais (...) No caso de não haver fundamentação suficiente para a creditação profissional ou inexistindo registo de conclusão de unidades curriculares, deve a ULHT disso extrair todas as consequências legais, incluindo a possível declaração de nulidade" das licenciaturas atribuídas, refere o despacho do ministro da Educação, hoje divulgado. Em causa está a atribuição, pela Lusófona, do grau de licenciatura a 89 alunos, a quem a universidade concedeu entre 120 e 160 créditos - número suficiente para concluir um curso em apenas um ano - por via do reconhecimento da experiência profissional. A licenciatura do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, é um dos casos que terá de ser agora reavaliado. Em 2006/07, Relvas obteve a licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais na Lusófona, tendo de fazer apenas quatro das 36 cadeiras do curso. Nas restantes acabou por ter equivalência devido aos cargos que antes tinha exercido. Já em 2009 a Inspecção-Geral de Educação tinha apontado falhas ao sistema de creditação profissional da Lusófona e feito recomendações que não foram, no entanto, cumpridas pela instituição, o que lhe valeu agora uma advertência formal por parte do ministro Nuno Crato. "É manifesta a necessidade de alterar urgentemente todos os procedimentos" de creditação profissional da Lusófona, refere o despacho do Ministério da Educação, adiantando que se "exige maior transparência" nestes processos.

No despacho, o ministro reafirma ainda a intenção de alterar a legislação atualmente em vigor para impor limites ao número de créditos que podem ser atribuídos por via do reconhecimento da experiência profissional.
Os responsáveis da Lusófona recusam, para já, fazer qualquer comentário.